Novo ranking web mundial de universidades
Recebí hoje um email enviado por Isidro F. Aguillo, do Laboratório Cybertmetrics, comentando sobre a nova edição do Ranking of Web of World Universities, a quem agradeço a gentileza de nos informar sobre essa importante ferramena de divulgação. Segue-a:
O Laboratório Cybermetrics apresenta a 13 ª edição do Ranking Web das Universidades. Este é o ranking mundial com ampla cobertura geográfica, uma vez que fornece informações sobre mais de 12.000 instituições de ensino superior em todo o mundo.
O ranking está disponível no seguinte endereço: http://www.weomtrics.info/. A edição de julho de 2011 foi obtida por meio da ampliação e atualização do diretório das universidades e oferece métodos aperfeiçoados para apresentar com mais precisão o impacto acadêmico das universidades.
O ranking avalia o conjunto de atividades das universidades e, portanto, não se concentra apenas nos resultados das pesquisas, mas considera outros dados como o compromisso dos docentes, a transferência de conhecimentos e resultados tecnológicos, dentre outras missões, de âmbito socio-cultural ou meio-ambiental. O ranking web oferece uma informação contextualizada sobre as melhores instituições, tanto a nível local quanto internacional.
Os principais resultados da atual edição podem ser enumerados como seguem:
• O domínio dos EUA: o ranking segue encabeçado pelas universidades nortte-americanas, já que o lideram o MIT e a University of Harvard, seguidas por Stanford, Cornell e Berkeley. Do total das 200 melhores universidades, 111 estão licalizadas na América do Norte. É interessate destacar que dos países do G7, apenas 16 universidades do Canadá encontram-se citadas entre as 200 melhores, enquanto que apenas uma universidades francesa se encontra nesse grupo.;
• Exclusão digital acadêmica. O fosso entre as universidades norte-americanas e as universidades européias e asiáticas continua. Apenas 58 instituições européias estão listadas entre as 200 melhores universidades, incluindo 10 do Reino Unido, que por sua vez encabeçam na região: Cambridge e Oxford, as melhores classificadas da Comunidade Européia;
• Entre os paises emergentes, o Brasil se destaca, por intermédio da Universidade de São Paulo, que se inclui entre as 50 melhores, tanto como membro do bloco econômico BRIC, como lidera as instituições iberoamericanas, e domina esmagadoramente as universidades latinoamericanas. Em contrpartida, nenhuma universidade da Índia aparece entre as 500 primeiras universidades;
• Derrocada na Ásia. Apesar de algumas das melhores universidades se encontrarem no continente asiático, o seu desempenho tem sido afetado pelas suas políticas locais e baixo nível de internacionalização da sua presença na web. Em um mundo cada vez mais globalizado, as universidades japonesas, e sobretudo as coreanas, estão perdendo oportunidades de melhorar seu impacto a nível mundial;
• As políticas de acesso livre. Os resultados mostram que muitas universidades estão colocando em funcionamento grande respositórios de documentos científicos, o que permitiu ganhar posições no Ranking. Em contrapartida, todavia algumas centenas de instituições com dois ou mais sítios web , que é uma prática errada, que prejudica não apenas a sua posição, mas principalmente, sua visibilidade global nos mecanismos de busca;
• Espanha. As universidades espanholas seguem melhorando suas posições e têm 26 entre as 500 primeiras universidades. As universidades de Sevilla e Complutense encabeçam a tabela, sem chegar a posicionar-se, entretanto, entre as cem melhores.